sábado, 31 de dezembro de 2011

o maior violino do mundo

Ekkard Seidl e Frank Schlegel são os criadores do violino que pesa mais de 100KG, bateram o recorde de maior e mais pesado violino tocável do mundo!
O instrumento tem 4,28m de comprimento e 1,45m de largura.


tinha que ser os alemães kkkk





quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O cavalete



A definição da palavra cavalete no dicionário de língua portuguesa, é que cavalete é uma peça de madeira que serve para sustentar as cordas de determinados instrumentos de corda. Esta é a definição simples desta peça tão complexa dos instrumentos da família das cordas, como este blog e meu trabalho falam especificamente dos instrumentos de corda friccionadas, vamos deixar de lado os instrumentos como violão, viola caipira etc, para falarmos e usarmos como exemplo o cavalete do violino.
A função de sustentar as cordas que o cavalete exerce, é apenas uma das varias que ele desempenha em um instrumento de arco, e com certeza é de suma importância, pois sem ele não havia como manter as cordas a uma altura que as permitisse vibrar corretamente.
Uma das varias funções que o cavalete também tem, é a de transmissão, esta na minha opinião se iguala à função de sustentação, pois é através do cavalete que é transmitida a vibração das cordas para o tampo do instrumento, que por sua vez é transmitida para o fundo pela alma, mas isso é assunto para outro post, vamos manter o foco no cavalete.
A transmissão de vibração das cordas pelo cavalete, foi um assunto muito pesquisado durante muito tempo, Fértis, Savart, entre outros físicos publicaram vários artigos sobre este assunto, e mais recentemente alguns físicos como Minnaert & Vlam em 1937, provaram que o cavalete tem seus próprios modos de vibração.
A “anatomia” do cavalete também é muito importante para seu perfeito funcionamento, deixar um cavalete muito espesso ou pouco espesso, por exemplo, pode prejudicar e muito na transmissão e no timbre do instrumento, é claro que existem “N” fatores a serem considerados, tais como, altura do cavalete, curva, densidade da madeira, etc...
As espessuras devem ser muito bem pensadas antes de se definir o trabalho de desbaste do cavalete, as aberturas também devem ser bem pensadas, tais como as espessuras dos pés ( que em minha opinião são muito importantes), os contornos, e a curva, que não pode ser exagerada, mas sim bem pensada com relação a uma corda e outra, não deixando o arcos nem os dedos esbarrarem nas outras cordas, e também facilitando ao musico a  execução das cordas duplas.
A distancia das cordas uma com relação a outra também é importantíssima, deve ser exatamente simétrica, e não pode ser exagerada nem pra mais nem pra menos que o padrão de 11 mm para violino, 12,5 mm para viola, e 14 mm para cello.
As aberturas exageradas enfraquecem por demais o corpo do cavalete, fazendo-o durar pouco tempo, existem cavaletes feitos por grandes liutaios a mais de 50 anos que ainda são usados e funcionam perfeitamente. Deve-se evitar exageros nos contornos, e deixar um pouco a criatividade de lado e apostar no tradicional, esta é uma opinião minha.
Vários modelos tem sido desenvolvidos desde o principio da luteria moderna, no inicio os cavaletes eram decorados, feitos totalmente artesanalmente por cada autor, são os chamados cavaletes barrocos, hoje em dia já se usa um modelo padrão, e com o avanço da tecnologia são cortados a laser, facilitando em muito o trabalho do artesão, mas sendo vendido de forma que não podem ser utilizados sem ajustes, e para se fazer estes tais ajustes é preciso de certa perícia, alem das ferramentas  certas.




Ajustar o cavalete é uma arte a parte, existem trabalhos simples que funcionam muito bem, e trabalhos refinados que não funcionam tão bem, tudo vai da experiência, e da idéia que se tem de acordo com o que o instrumento precisa. 

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Viola inspirada em Da Saló feita em 2008



Feita para o musico amador e colecionador Tadeu Carmona no ano de 2008
este instrumento possui um tom rico e deslumbrante caracteristico dos instrumentos da escola Bresciana
a madeira que usei foi o acero alemão para fundo, braço e faixas, e abeto de ressonância para o tampo



As volutas da escola de Brescia são muito bonitas, bem diferentes de todas as outras escolas italianas, os contornos são bem vivos, e sua espiral nos dá uma sensação de giro natural.



o verniz usado foi a álcool, no tom marrom avermelhado. 




comprimento do corpo: 400 mm
largura da parte superior: 194 mm
largura na parte central: 127mm
largura da parte inferior: 224 mm

quarta-feira, 27 de julho de 2011

MInha viola - Izabel Princesa do Brasil

Baseada nos projetos dos irmãos Antonio e Gerlomo Amati de 1615 "La Satauffer"

comprimento do corpo 420 mm
verniz laranja Cremonense a base de óleo









terça-feira, 5 de julho de 2011

o peso do violino

por Harry Wake


Quando pego um violino, a primeira coisa que me chama atenção é o peso. Por melhor que seja a aparência externa ou perfeita a mão-de-obra, se o instrumentos for pesado isso me diz que alguma coisa não está como deveria ser. Segurando-se por exemplo qualquer instrumento de mestre, antigo ou moderno, tem-se imediatamente a impressão natural a respeito do seu peso: ele nunca parece pesado, ou leve demais. Já com um instrumento comum de fábrica ou feito por um amador com pouca informação, toma-se logo consciência de seu peso. Provavelmente esta impressão se formou em mim ao longo de anos de experiência.
Toda peça de madeira que entra na construção de um violino pode ser ajustada para o mínimo de peso, mas que ainda tenha a resistência necessária para sua função estrutural; as faixas, contra-faixas e blocos, o braço e a voluta, e é claro o tampo e o fundo.

Vamos agora relacionar essas partes e verificar qual poderia ser seu peso mínimo, não esquecendo que uma fração de grama aqui ou ali ou uma fração de milímetro aqui e ali na espessura podem fazer a diferença entre um violino "morto", pesado e um instrumento de qualidade. começando com as faixas: tenho visto violinos com faixas de mais de 2 mm de espessura (como estas faixas foram dobradas que nunca saberei). As faixas não devem exceder 1 mm em espessura; alem de ser a espessura correta, é muito mais fácil para se curvar. As contra-faixas não devem exceder 2.4 mm de espessura quando prontas para colagem e devem ser de preferência de Salgueiro que é menos denso que o abeto e mais flexível. As contra-faixas devem depois ser aparadas de modo que sua espessura vá a zero junto as faixas e então cuidadosamente acabadas, tendo sempre em  mente o principio de manter sempre tudo num mínimo consistente com a função a que se destina: neste caso, a rigidez das faixas e uma área de colagem adequada para tampo e fundo. Esta área não precisa ser muito grande, visto que os blocos garantem em grande parte a coesão do instrumento.
Os blocos dos cantos também podem ser de salgueiro, embora abeto seja mais utilizado; seu peso deve ser reduzido ao máximo retirando o excesso de madeira de modo a formar uma curva que acompanha a curva das faixas em forma contínua, ou seja, a face interna dos blocos dos cantos deve ser ligeiramente côncava. Os blocos superior e inferior devem ser de aproximadamente 5 cm por 16 mm no ponto mais largo do perfil (meia-lua). A estrutura de faixas, contra-faixas e blocos, acabada, não deve pesar mais de 50 gramas.
O tampo vem a seguir e os pesos dados aqui valem para um violino de curvatura média e comprimento típico (355 mm), sendo a espessura final um pouco abaixo de 3 mm em toda sua extensão, com bordas de 4 mm. O peso sem os ff e sem barra harmônica deveria ser de 65 gramas; com os ff cortados
e a barra ajustada, ele pesaria aproximadamente 68 gramas. Agora uma rápida consideração sobre o peso de 65 gramas do tampo sem os ff e sem barra harmônica: existe uma grande variedade de abetos, alguns bastante densos e com pouca polpa, outros mais leves e com veios muito finos. É óbvio que quanto mais densa a madeira menor deve ser sua espessura, e vice-versa; portanto mantendo o peso de 65 gramas fica muito mais fácil se chegar a espessura correta em relação a densidade da madeira. voltando aos nossos pesos, um fundo com espessuras normais deveria pesar em torno de 110 gramas.

Agora permitindo a tolerância de 10% para mais e para menos em cada uma dessas partes, nós podemos montar as faixas, tampo e fundo e coloca-los na balança. O peso deveria ser de 218 gramas, com tolerância de 10 gramas para mais e para menos.
o braço e a voluta acabados devem pesar em torno de 65 gramas. a espessura ao longo do braço deve ser mantida em 12 mm ou pouco menos. As paredes do cravelhal devem medir de 5 a 5,5 mm de espessura. O espelho tal como é fornecido é muito grosso e pesado, além de ligeiramente mais comprido que o necessário, devendo portanto ser afinado e a concavidade interior ampliada. o peso do espelho corretamente ajustado deveria ser de 65 gramas, o espelho mais acessórios, incluindo queixeira, cravelhas, botão, estandarte, rabicho, cavalete e pestanas devem pesar cerca de 200 gramas, o que juntamente com violino perfazem o total de aproximadamente 475 gramas, que seria o peso total de um violino pronto para tocar.


domingo, 19 de junho de 2011

'Il Cannone" O VIOLINO DE NICCOLÓ PAGANINI

O Canone é uma obra de arte incrivel, feito por Giussepe Guarneri "detto del Gesú" no ano de 1743, é a paçe mais conhecida que saiu de seu atelier em Cremona, Guarneri era um notável liutaio vindo de uma familia de tradição na luteria italiano, seus avós e tios já eram liutaios anteriormente a ele, mas ele foi o artesão de mais renome em sua familia. grandes violinistas possuiram violinos Del Gesú, entre eles estao Jascha Heifetz, Gidom kremer, Issac Stern, entre outros.
Mas a nossa atenção é para este fabuloso instrumento que pertenceu á Niccolo Paganini, a maior lenda do violino de toda historia, este violino é trabalho da fase final de Del Gesú, nele existem claras evidencias de mãos tremulas por conta da idade, e de muita experiencia em construir violinos.
provavelmente Paganini ganhou o Cannone por volta de 1802, quando estava em tourné em Livorno,

















quinta-feira, 16 de junho de 2011

violino de Paganini

1http://www.youtube.com/watch?v=MOSH4mBxFqs&NR=1

uma bela interpretação com o violino que pertenceu ao grande Paganini
Shlomo Mintz toca no violino contruido por Giussepe Guarneri Detto Del Gesú de 1743, denominado "il Cannone"(o canhão), que pertenceu a Nicollo Paganini,
Um video muio interessante para se conhecer melhor este fantastico instrumento.

Violino em Homenagem a Flausino Vale

Violino Feito em homenagem ao compositor Flausino Vale, feito em 2011.
baseado nos projetos de Antonio Stradivari, filete ornamentado.

Flausino Vale era jornalista, escritor e poeta. Escreveu e colaborou em vários jornais do país como cronista musical. Interessou-se por tudo que fosse brasileiro e publicou debates sobre a autóctone dos índios. Escreveu um tratado sobre folclore musical e um ensaio sobre músicos mineiros.
Publicou um livro de poesias - Calidoscópio, e escreveu outro que permanece inédito, com o prefácio de Augusto de Lima. Foi também poeta, autor de "Calidoscópio", seu único livro de poesias publicado. Além destes, escreveu "Ânfora de Rimas", "Lérias e Pilhérias" (contos anedóticos), "Provérbios" e "Elementos de Folclore Musical Mineiro".
Flausino Vale interessava-se por tudo; lia ininterruptamente, anotando e comentando à margem. Estudava história, e técnicas musicais de harmonia e contraponto, ciências, literatura brasileira e estrangeira, filosofia, religião, história natural, etnografia e arqueologia.

Flausino Vale foi um violinista sui-generis, o "Paganini brasileiro", segundo Heitor Villa-Lobos. Em 1930, Villa-Lobos estava de volta da Europa e encontrou no Brasil uma crítica hostil à sua produção musical e ao que ele considerava correto sobre educação musical para o país. Os dois músicos se encontraram nessa ocasião e devem ter se deliciado mutuamente com as idéias originas que tinham sobre a música brasileira. Muitas das concepções de Villa-Lobos para sua obra instrumental tiveram origem em encontros dessa natureza, com compositores e instrumentistas que "andavam inventando coisas" pelo sertão a fora.Flausino era o que se pode chamar "um espírito universal": advogado atuante, jornalista, professor de História da Música, poeta e escritor. Colaborava com vários jornais do país como cronista musical, publicou poesia, obras teóricas sobre música e debates sobre questões brasileiras, a fauna e os índios, de quem ele era veemente defensor.Mas ele foi acima de tudo um compositor com idéias próprias. Autodidata e desbravador, aparentemente isolado do mundo numa Belo Horizonte dos anos 20, ele conhecia perfeitamente o repertório musical de todas as épocas. Dominava com facilidade as composições para violino de Bach, Beethoven, Paganini e dos compositores da escola franco-belga.Como um Guimarães Rosa da música instrumental, criou seu próprio vocabulário musical. Compôs, sem "fazer média" com o público, um discurso melódico e rítmico típico do sertão brasileiro. Ao contrário do que acontece hoje entre os adeptos da globalização cultural, a ligação de Flausino com a cultura européia veio fortalecer as potencialidades da música instrumental brasileira e não submetê-los a estereótipos de conservatórios.Compôs 26 prelúdios para violino cujos títulos revelam a autenticidade de sua inspiração: Batuque, Casamento na Roça, A Mocinha e o Papudo, A Porteira da Fazenda, Pai João, Viva São João, A Casinha Pequenina, Serenata Onírica, O Canto do Sabiá, e outros. Produziu música para canto, corais orfeônicos, partituras onomatopéicas, peças para pequenos conjuntos musicais e orquestras de cinema mudo.A importância da música de Flausino revela-se nas execuções públicas e gravações que fizeram de seus prelúdios concertistas internacionais. Jascha Heifetz editou o prelúdio "Ao Pé da Fogueira" nos Estados Unidos, executou e gravou esse prelúdio na década de 40.


medidas
comp. do corpo 362 mm
largura superior 168 mm
largura do meio 108 mm
largura inferior 208 mm
corda vibrante 327 mm





quinta-feira, 19 de maio de 2011

Samuel Howe

"Quando se ouve boa música fica-se com saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá."



Samuel Howe

terça-feira, 17 de maio de 2011

Stradivaruis 1721 "Lady Blunt" será leiloado novamente, matéria da BBC Brasil

Raro violino Stradivarius será leiloado para ajudar vítimas de tsunami no Japão


O instrumento foi comprado por mais de US$ 10 milhões em 2008
Um raro violino Stradivarius em condições excepcionais de conservação, o Lady Blunt, será leiloado para angariar fundos para vítimas do tsunami no Japão.
Feito em 1721, o instrumento está sendo vendido pela Nippon Music Foundation.
A organização pagou mais de US$ 10 milhões (R$ 15,8 milhões) quando adquiriu o violino, em 2008.
O dinheiro proveniente da venda será doado a um fundo de auxílio para vítimas do terremoto seguido de tsunami que devastou o nordeste do país.
No século passado, o Lady Blunt bateu recordes de preço todas as vezes em que foi vendido.
O site de leilões de instrumentos Tarisio anunciou que vai vender o violino online no dia 20 de junho.
Falando à BBC Brasil, Ethan Ladd, gerente do site, disse esperar que a peça alcance pelo menos um valor semelhante ao que foi pago por ela em 2008.
Linhagem
Segundo Christopher Reuning, da loja de instrumentos Reuning & Son Violins, em Boston, nos Estados Unidos, raramente um Stradivarius desta qualidade, em condições tão perfeitas e com uma história tão significativa é colocado à venda.
O especialista acredita que o Lady Blunt seja talvez o mais bem-preservado Stradivarius colocado à venda no último século.
Os leiloeiros Tarisio descreveram a decisão da Nippon Music Foundation, de vender o "melhor violino de sua coleção" como um gesto de "profunda generosidade".
Segundo os últimos números divulgados pela polícia japonesa, 14.704 pessoas teriam morreram e outras 10.969 continuam desaparecidas após o terremoto e tsunami ocorridos em março.
O violino recebeu o nome de um de seus proprietários, Lady Anne Blunt, neta do poeta inglês Lord Byron.
O instrumento já passou pelas mãos de muitos colecionadores e especialistas, entre eles, Jean Baptiste Vuillaume, fabricante de instrumentos, empresário e inventor que viveu no século 18, e o barão Johann Knoop, colecionador de instrumentos nascido em Moscou no século 19.
A Nippon Music Foundation possui alguns dos mais valiosos Stradivarius e Guarneri (outra ilustre marca de instrumentos musicais fabricados no século 17) do mundo.
O presidente da fundação, Kazuko Shiomi, disse: "Todos os instrumentos da nossa coleção são muito preciosos para nós".
"Entretanto, o grau de devastação no Japão é muito sério e nós sentimos que todas as pessoas e organizações devem fazer algum sacrifício pelos que foram afetados por essa tragédia".
    fonte: BBC Brasil

sábado, 16 de abril de 2011

Stern

Não existe interpretação definitiva diante das infinitas possibilidades da beleza.

Isaac Stern.

Heifetz

Se eu não pratico um dia, eu percebo; dois dias, os críticos percebem; três dias, o publico percebe.

Jascha Heifetz

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Gustav Janzen

Gustav Janzen , Brasileiro naturalizado,filho de Heinrich e de Maria Janzen , sétimo filho de uma família de 11, nasceu em 09/09/1919, na aldeia de köppental, Turquestão, Rússia. Casou-se com Maria Fast em 12.04.1944 e teve 7 filhos.
Seus pais eram colonos e quando a situação se tornou pesada demais,debaixo do regime de Stalin, deixaram tudo, da mesma forma que também outros milhares,emigraram via Alemanha. Em 1929 chegaram ao Brasil, onde na pobreza tiveram que reconstruir sua vida, todos tinham que ajudar muito na lavoura, e Gustav nesta época já contava com 10 anos. Ele aproveitava qualquer folga  para brincar na bancada de marceneiro do pai,com ferramentas arcaicas, pelo fato de se interessar muito pelo trabalho em madeira.
Depois de algum tempo vieram mais dois homens, dois emigrantes que fugiram da Rússia sobre o Cáucaso.um deles possuía um violino e aproveitava todas oportunidades para alegrar as pessoas com o instrumento. Isso capturava toda a atenção de Gustav, o irmão de Gustav conseguiu um livro de luteria, e possuir um desses instrumentos passou a ser o maior dos sonhos de Gustav,ele contava na época 12 anos, e não dispunha de dinheiro para comprar um violino, então começou a fabricar o seu próprio instrumento, “porque”,  pensava ele, “o que um Stradivarius é capaz de fazer eu também sou, talvez até um pouco melhor”.
Ele procurou madeira clara e leve, e as faixas do violino criaram a maior dificuldade, que com um ferro de passar da mãe foi resolvida rapidamente,foi zombado por muitos, mas a isso não ligava.
Um dia terminou o violino, e esse até possuía som! Ele agora era admirado! Nesta fase já contava 14 anos de idade. Com  o passar do tempo arranjou ferramentas e madeiras mais apropriadas. Também procurou livros de luteria, vernizes e trabalhos em madeira.
Em um ponto de sua vida decidiu testar vários tipos de madeiras e formas, inúmeros testes foram feitos, tudo anotado em seus cadernos para comparações futuras.
Quando se mudou para o Paraná, trabalhou para inúmeras orquestras da região de Curitiba, e para músicos de todo o país, o então presidente da republica Dr. Café Filho, então lhe encomendou um violino e com este presenteou o grande maestro Eleazar de Carvalho.
Em 1967 se mudou para o Canadá, em Vancouver na exposição anual PNE, recebeu 1° lugar como luthier e uma medalha de bronze como expositor.
Depois de oito anos, por motivos de saúde, Gustav se viu obrigado a voltar ao Brasil, desta vez se mudando para Campo grande, MS. Neste cidade foi muito procurado por autoridades brasileiras com relação â luteria, tinha boa demanda e bons clientes. A rede globo de televisão fez uma reportagem sobre ele, e a extinta revista manchete, o denominou Stradivarius do Pantanal.
Vendeu violinos para Edgar Carter (primo do ex-presidente  Jimmy Carter), para Menuhin, e para Gerzzy Milewsky (ganhado do concurso Wieniawsky), violinistas como Issac Stern, também tocaram seus violinos.
Foi ganhador de vários concursos internacionais de luteria.
E autor de um livro chamado “Tecnicas de acústica de violinos e salas de concerto”.
Sem duvida foi um dos melhores liutaios do Brasil.