O Canone é uma obra de arte incrivel, feito por Giussepe Guarneri "detto del Gesú" no ano de 1743, é a paçe mais conhecida que saiu de seu atelier em Cremona, Guarneri era um notável liutaio vindo de uma familia de tradição na luteria italiano, seus avós e tios já eram liutaios anteriormente a ele, mas ele foi o artesão de mais renome em sua familia. grandes violinistas possuiram violinos Del Gesú, entre eles estao Jascha Heifetz, Gidom kremer, Issac Stern, entre outros.
Mas a nossa atenção é para este fabuloso instrumento que pertenceu á Niccolo Paganini, a maior lenda do violino de toda historia, este violino é trabalho da fase final de Del Gesú, nele existem claras evidencias de mãos tremulas por conta da idade, e de muita experiencia em construir violinos.
provavelmente Paganini ganhou o Cannone por volta de 1802, quando estava em tourné em Livorno,
domingo, 19 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
violino de Paganini
1http://www.youtube.com/watch?v=MOSH4mBxFqs&NR=1
uma bela interpretação com o violino que pertenceu ao grande Paganini
Shlomo Mintz toca no violino contruido por Giussepe Guarneri Detto Del Gesú de 1743, denominado "il Cannone"(o canhão), que pertenceu a Nicollo Paganini,
Um video muio interessante para se conhecer melhor este fantastico instrumento.
uma bela interpretação com o violino que pertenceu ao grande Paganini
Shlomo Mintz toca no violino contruido por Giussepe Guarneri Detto Del Gesú de 1743, denominado "il Cannone"(o canhão), que pertenceu a Nicollo Paganini,
Um video muio interessante para se conhecer melhor este fantastico instrumento.
Violino em Homenagem a Flausino Vale
Violino Feito em homenagem ao compositor Flausino Vale, feito em 2011.
baseado nos projetos de Antonio Stradivari, filete ornamentado.
Flausino Vale era jornalista, escritor e poeta. Escreveu e colaborou em vários jornais do país como cronista musical. Interessou-se por tudo que fosse brasileiro e publicou debates sobre a autóctone dos índios. Escreveu um tratado sobre folclore musical e um ensaio sobre músicos mineiros.
Publicou um livro de poesias - Calidoscópio, e escreveu outro que permanece inédito, com o prefácio de Augusto de Lima. Foi também poeta, autor de "Calidoscópio", seu único livro de poesias publicado. Além destes, escreveu "Ânfora de Rimas", "Lérias e Pilhérias" (contos anedóticos), "Provérbios" e "Elementos de Folclore Musical Mineiro".
Flausino Vale interessava-se por tudo; lia ininterruptamente, anotando e comentando à margem. Estudava história, e técnicas musicais de harmonia e contraponto, ciências, literatura brasileira e estrangeira, filosofia, religião, história natural, etnografia e arqueologia.
Flausino Vale foi um violinista sui-generis, o "Paganini brasileiro", segundo Heitor Villa-Lobos. Em 1930, Villa-Lobos estava de volta da Europa e encontrou no Brasil uma crítica hostil à sua produção musical e ao que ele considerava correto sobre educação musical para o país. Os dois músicos se encontraram nessa ocasião e devem ter se deliciado mutuamente com as idéias originas que tinham sobre a música brasileira. Muitas das concepções de Villa-Lobos para sua obra instrumental tiveram origem em encontros dessa natureza, com compositores e instrumentistas que "andavam inventando coisas" pelo sertão a fora.Flausino era o que se pode chamar "um espírito universal": advogado atuante, jornalista, professor de História da Música, poeta e escritor. Colaborava com vários jornais do país como cronista musical, publicou poesia, obras teóricas sobre música e debates sobre questões brasileiras, a fauna e os índios, de quem ele era veemente defensor.Mas ele foi acima de tudo um compositor com idéias próprias. Autodidata e desbravador, aparentemente isolado do mundo numa Belo Horizonte dos anos 20, ele conhecia perfeitamente o repertório musical de todas as épocas. Dominava com facilidade as composições para violino de Bach, Beethoven, Paganini e dos compositores da escola franco-belga.Como um Guimarães Rosa da música instrumental, criou seu próprio vocabulário musical. Compôs, sem "fazer média" com o público, um discurso melódico e rítmico típico do sertão brasileiro. Ao contrário do que acontece hoje entre os adeptos da globalização cultural, a ligação de Flausino com a cultura européia veio fortalecer as potencialidades da música instrumental brasileira e não submetê-los a estereótipos de conservatórios.Compôs 26 prelúdios para violino cujos títulos revelam a autenticidade de sua inspiração: Batuque, Casamento na Roça, A Mocinha e o Papudo, A Porteira da Fazenda, Pai João, Viva São João, A Casinha Pequenina, Serenata Onírica, O Canto do Sabiá, e outros. Produziu música para canto, corais orfeônicos, partituras onomatopéicas, peças para pequenos conjuntos musicais e orquestras de cinema mudo.A importância da música de Flausino revela-se nas execuções públicas e gravações que fizeram de seus prelúdios concertistas internacionais. Jascha Heifetz editou o prelúdio "Ao Pé da Fogueira" nos Estados Unidos, executou e gravou esse prelúdio na década de 40.
medidas
comp. do corpo 362 mm
largura superior 168 mm
largura do meio 108 mm
largura inferior 208 mm
corda vibrante 327 mm
baseado nos projetos de Antonio Stradivari, filete ornamentado.
Flausino Vale era jornalista, escritor e poeta. Escreveu e colaborou em vários jornais do país como cronista musical. Interessou-se por tudo que fosse brasileiro e publicou debates sobre a autóctone dos índios. Escreveu um tratado sobre folclore musical e um ensaio sobre músicos mineiros.
Publicou um livro de poesias - Calidoscópio, e escreveu outro que permanece inédito, com o prefácio de Augusto de Lima. Foi também poeta, autor de "Calidoscópio", seu único livro de poesias publicado. Além destes, escreveu "Ânfora de Rimas", "Lérias e Pilhérias" (contos anedóticos), "Provérbios" e "Elementos de Folclore Musical Mineiro".
Flausino Vale interessava-se por tudo; lia ininterruptamente, anotando e comentando à margem. Estudava história, e técnicas musicais de harmonia e contraponto, ciências, literatura brasileira e estrangeira, filosofia, religião, história natural, etnografia e arqueologia.
Flausino Vale foi um violinista sui-generis, o "Paganini brasileiro", segundo Heitor Villa-Lobos. Em 1930, Villa-Lobos estava de volta da Europa e encontrou no Brasil uma crítica hostil à sua produção musical e ao que ele considerava correto sobre educação musical para o país. Os dois músicos se encontraram nessa ocasião e devem ter se deliciado mutuamente com as idéias originas que tinham sobre a música brasileira. Muitas das concepções de Villa-Lobos para sua obra instrumental tiveram origem em encontros dessa natureza, com compositores e instrumentistas que "andavam inventando coisas" pelo sertão a fora.Flausino era o que se pode chamar "um espírito universal": advogado atuante, jornalista, professor de História da Música, poeta e escritor. Colaborava com vários jornais do país como cronista musical, publicou poesia, obras teóricas sobre música e debates sobre questões brasileiras, a fauna e os índios, de quem ele era veemente defensor.Mas ele foi acima de tudo um compositor com idéias próprias. Autodidata e desbravador, aparentemente isolado do mundo numa Belo Horizonte dos anos 20, ele conhecia perfeitamente o repertório musical de todas as épocas. Dominava com facilidade as composições para violino de Bach, Beethoven, Paganini e dos compositores da escola franco-belga.Como um Guimarães Rosa da música instrumental, criou seu próprio vocabulário musical. Compôs, sem "fazer média" com o público, um discurso melódico e rítmico típico do sertão brasileiro. Ao contrário do que acontece hoje entre os adeptos da globalização cultural, a ligação de Flausino com a cultura européia veio fortalecer as potencialidades da música instrumental brasileira e não submetê-los a estereótipos de conservatórios.Compôs 26 prelúdios para violino cujos títulos revelam a autenticidade de sua inspiração: Batuque, Casamento na Roça, A Mocinha e o Papudo, A Porteira da Fazenda, Pai João, Viva São João, A Casinha Pequenina, Serenata Onírica, O Canto do Sabiá, e outros. Produziu música para canto, corais orfeônicos, partituras onomatopéicas, peças para pequenos conjuntos musicais e orquestras de cinema mudo.A importância da música de Flausino revela-se nas execuções públicas e gravações que fizeram de seus prelúdios concertistas internacionais. Jascha Heifetz editou o prelúdio "Ao Pé da Fogueira" nos Estados Unidos, executou e gravou esse prelúdio na década de 40.
medidas
comp. do corpo 362 mm
largura superior 168 mm
largura do meio 108 mm
largura inferior 208 mm
corda vibrante 327 mm
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